terça-feira, 21 de agosto de 2012

Jovem brasileiro deficiente visual vai estudar ciência da computação na University of Michigan


A Universidade de Michigan é uma das melhores do mundo em Ciência da Computação
Foto: University of Michigan
                                                                                                                                                                               Não faz nem um mês que o paulista Maurício Almeida, de 18 anos, embarcou rumo aos Estados Unidos para realizar um sonho: cursar Ciência da Computação em uma das melhores universidades do mundo na área, a University of Michigan.
Mas Mauricio não é um jovem qualquer, conta reportagem publicada pelo Portal EcoD, que dissemina informações sobre desenvolvimento sustentável.
Maurício Almeida veio ao mundo com apenas seis meses. Na incubadora, o ar deslocou permanentemente sua retina, que desde então só deixa passar contornos e cores. Apesar da deficiência visual, Mauricio entrou na universidade por meio do processo seletivo normal.
Ele não deixou que a deficiência o limitasse. Ele nunca estudou em escolas especiais, trocou o braile pelos softwares específicos para deficientes visuais, ganhou fluência em inglês com jogos na internet e foi professor voluntário.
A paixão pelos jogos online é tão grande que, em fevereiro, ele abriu sua própria empresa, WebMegaSpace, site de hospedagem virtual. Paralelamente, ele obteve, em maio, dois diplomas e meio: o brasileiro, o americano e metade do europeu.
Mauricio considera que leva a vida como qualquer outro adolescente. Ele gosta de sair à noite com os amigos para beber uísque. “As pessoas simplesmente não imaginam quem não enxerga fazendo coisas que elas conseguem fazer”, afirmou.
Aos 18, Mauricio já abriu a própria empresa e sonha em mudar o mundo. Foto: Arquivo Pessoal
A motivação maior do garoto, no entanto, está nas entrelinhas: a família. “Meu pai sempre falou, tanto para mim quanto para meus irmãos: ‘Se você quiser alguma coisa, a gente vai ajudar. Mas quem vai ter que correr atrás é você’”.
E o garoto seguiu o conselho e foi atrás dos seus objetivos. A aprovação em Michigan chegou antes de, até mesmo, ele cogitar fazer vestibular no Brasil. “Não sinto minha deficiência como um problema”, decretou.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org

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