Estivemos
na 11ª Oficina de Inclusão Digital e Participação Social (OID), realizada em
Porto Alegre (RS), nos dias 27, 28 e 29. Foi um grande evento que teve a
participação de agentes públicos, população e movimentos sociais organizados
atuantes em espaços de acesso às tecnologias da informação para debater
propostas de políticas de inclusão digital, democratização da comunicação e
acesso às novas tecnologias no país.
Apresentamos
a Distribuição Guarux e seus aplicativos, com ênfase em acessibilidade, mostrando
nosso trabalho pioneiro em software livre para atender a pessoas com tetraplegia,
deficientes visuais, autistas e pessoas com Síndrome de Down. Expusemos o TDGrux,
software de jogos que ajudam no desenvolvimento social e mental de pessoas com
autismo e Síndrome de Down, desenvolvido inteiramente pela Prefeitura de
Guarulhos com apoio de parceiros.
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A Agente de Inclusão Digital Ione Quirino e Beá Tibiriçá, do Coletivo Digital |
Mostramos
como funciona o Guarux nos Telecidadanias, que tem uma distribuição voltada
para a inclusão digital, uma versão que apresenta uma abordagem pedagógica que
facilita seu uso por pessoas sem experiência prévia com informática.
Também
incluímos o Guarux corporativo, utilizado internamente na Prefeitura, que com aplicativos
específicos para cada secretaria e capacitação dos técnicos e funcionários, obteve
boa aceitação por parte dos usuários finais, acostumados a softwares
proprietários.
Não
deixamos de fora da apresentação a TecnoLousa, nossa lousa digital em software
livre, cujo custo é cerca de 80% menor que o de uma lousa digital proprietária
vendida no mercado, com a vantagem de ser portátil.
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Marcos da Paz |
O público gostou muito das
iniciativas de Guarulhos, especialmente por ter uma distribuição em Software
Livre e por trabalhar a questão da acessibilidade. As pessoas perguntaram sobre
a manutenção dos aplicativos, onde efetuar o download, se eles eram pagos ou
gratuitos e quem participou de seu desenvolvimento.
A maioria das pessoas se
impressionou com as iniciativas, pois não conhecia os projetos de Guarulhos, pois
nenhuma prefeitura do Brasil trabalha a questão do Software Livre,
acessibilidade e inclusão digital como Guarulhos com tanta ênfase.
O técnico Marcos da Paz diz
que gostaria de trazer a oficina que ensina montar pequenos provedores, de Marcelo
Saldanha, pois esta oficina mostra que prefeitura, associações, telecentros ou
qualquer cidadão pode ajudar a universalizar o acesso à internet. Também diz
que percebe os governos um pouco distantes da questão da inclusão digital, e
que Guarulhos deve se orgulhar do bom trabalho que vem fazendo.
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Isleide Souza Santos, Luiz Ricardo do Nascimento, Ione Quirino Pereira Cardoso, Marcos da Paz e Karoline Andrade (Foto: Portal da Prefeitura de Guarulhos)
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A agente de inclusão digital
Ione Quirino gostou do projeto de mapeamento de telecidadanias, que serve para
mapear cada local, analisando o público e as necessidades de cada região para
que possa se elaborar projetos com base nessas informações.
O agente de inclusão digital
Luiz Ricardo Nascimento gostaria de ter mais oficinas de diversos seguimentos, utilizando
o geoprocessamento para filtrar a necessidade de cada Telecidadania. Também
sugere a implantação de cursos de forma EAD (Educação à Distância), e de
empoderar cada vez mais a população em relação ao programa.